Lula candidato

Tivemos o Lula em várias de nossas eleições. Em 1989 e 2002 foi adversário válido, mesmo pessoalmente, nunca tendo votado no PT. Era uma dualidade direita x esquerda. Em 2006, ainda dava para enganar, mas agora, em 2022, definitivamente não.
O lado negativo, outrora enxergado nele, era apoio a invasões de terras, muitas vezes com depredação de patrimônio, enquanto os opositores visavam a construção de um país sólido, mesmo com muitos percalços políticos. Porém ele e seus eleitores mereciam respeito, era o adversário. Valia aquele conceito: Diversidade de opiniões é positivo, para a evolução de uma sociedade.
Agora não, na controvertida eleição de 2022, depois dele já ter sido condenado por roubo de recursos públicos,  em três instâncias e com apoio de políticos e Supremo, igualmente controvertidos.
A operação Lava-a-Jato, da Polícia Federal, que o desmascarou, não foi instituída para pegar o, então, ex presidente e seu partido. Estes surgiram no desenrolar das investigações, demonstrado por explicação, bastante coerente.
Vencedor, contestado, em sua posse usou gente inocente, do povo, para aquela presepada de entrega da faixa presidencial. Pessoas ignorantes, que muito devem, da sua pobreza, a consequências de anos de governo do partido, que priorizava aplicação de recursos públicos, no enriquecimento de políticos e megaempresários e em conluios com ditadores estrangeiros.
Em 2022 ele não foi uma escolha válida, daquelas que engrandecem uma sociedade. Quem o escolheu, se pessoa com instrução, suficiente para ter discernimento, o fez por mau caratismo mesmo. 

 

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