História como ela é

Muitos generalizam que a História é apenas a opinião dos vencedores. Pode ser, para quem não sabe formar opinião própria. Busca-se a Historia para conhecer fatos, mais que opiniões. A História estudada é misto de fatos e interpretação.
Podemos acreditar, que o que Pero Vaz de Caminha contou em sua carta, sobre a viagem de Cabral, ao Brasil foi fato, mesmo nenhum de nós estando junto na esquadra. Agora se ele achou válido é outra coisa. Podemos aceitar, como fato, que os índios eram criaturas infantilizadas para os padrões europeus, que também nos legaram, porque disputavam colares de miçangas e espelhinhos. Não há por que ele ter inventado essa parte, até porque não se previa o rumo que os costumes iriam tomar. Que, um dia, não iriam mais aceitar diferenças intelectuais entre povos. Escreveu o que viu e pronto.
Quando se usa a História, para avaliar atitudes vê-se algo interessante. União de categorias diferentes, contra opositor comum gera, depois, briga entre si. Ocidente e URSS, na Segunda Guerra, Getúlio e tenentes na Revolução de 30, mencheviques e bolcheviques na Rússia, ou jacobinos e girondinos na Revolução Francesa.
Analisando o período atual, no Brasil:
Fato: pessoa condenada por crimes comprovados, conforme nossas leis, foi absolvida, para disputar eleição e foi vencedora.
Interpretação pela oposição: Eleição fraudada. Prova mais importante: Supremo Tribunal impediu comprovação analógica dos votos, com argumentos pouco convincentes. Gastos, que nunca foram preocupação do tribunal e respaldo na palavra suspeitíssima, do presidente do mesmo.
Temos que levar em conta que  mesmo a mídia, que manipula a interpretação, pode ser valida como meio de comprovação de fato.
O importante é que gostaríamos de ver sinais de que o país e o mundo estariam bem resolvidos, dentro da nossa expectativa de vida, somada à dos descendentes que chegamos a conhecer, ou a filho, ou netos desses. Muito mais longe, vira infinito e não queremos um mundo estável, apenas no infinito.

 

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