Reservas indígenas

Continuando com o lamentável entrave das obras da Ferrogrão, pelo STF:
Reserva indígena, teoricamente, seria a quantidade de terras que um índio, não aculturado, precisaria para manter seu modo de vida. Extrair alimentos, materiais para suas roupas, habitações e alguma outra necessidade.
Governos subservientes, forçados por os organismos estrangeiros, de olho grande em nossos recursos minerais, procederam, nas últimas décadas à demarcação, como terras indígenas, intocáveis, de área muito superior à necessária. Com isso prejudicando projetos de desenvolvimento do nosso país.
Para tanto, foi inventado um subjetivo critério étnico de auto-declaração, como indígena, esquecendo que a quase totalidade dos brasileiros, inclusive os branquelos, mais ainda, da Região Amazônica têm origem nos povos nativos. Nada mais adequado, que todos ali se beneficiem dos recursos dessas terras como, aliás, todo o Brasil.
Mais de quinhentos anos de mestiçagem entre europeus, africanos e indígenas, fez surgir “o povo brasileiro”, como bem mostra o antropólogo Darcy Ribeiro, em sua obra com este título.
A maioria dos que se autodeclararam indígenas, para marcação de reservas, vive como o resto da população brasileira. São trabalhadores que falam português, moram em casas, compram no supermercado, ou na venda e usam smartphones. Como os demais brasileiros, já perderam a maior parte das características, que trouxeram dos ancestrais.
Indígena de verdade, não participa de censos. 

 

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