Desarmamento
Entreguei minha arma. Triste e apreensiva. Gostaria de estar entregando, por total falta de utilidade, mas não. Tenho o triste pressentimento, de que poderia vir a ser necessária. Não pretenderia atirar nem fazer curso de tiro, tenho horror a estouro, desde que me entendo por gente. Mas a Polícia Federal jamais se contentaria com meu argumento que, numa necessidade, basta voltar a boca da arma para fora e não para dentro. Isso se alguém estivesse querendo arrombar a minha porta, coisa que temo que um dia possa ocorrer e eu indefesa, dentro de casa.
Essas autoridades nocivas tentam dizer, que o risco é a arma ser largada ao alcance de ladrões. Certamente o proprietário não tem o perfil, de quem faria jus à posse.
Tenho argumentos que desmentem esses oficiais, de que armas legais são as que abastecem bandidos. É só terem critério lógico, para quem vão liberar a posse. Sou uma pessoa comum, a maioria me considera mais desatenta, que a média. Tive essa arma bem guardada por 33 anos, balas em local diferente. Morei parte desse tempo com minha mãe, na casa iam netos, empregadas, faxineira e operários. Em meu apartamento houve obras, com pintores, pedreiros ajudantes, eletricista, marceneiro e a arma sempre bem guardada. Não a levei comigo, quando precisei ficar fora do imóvel, por causa das tais obras.
Roubar arma legal, não é fácil como tentam dizer. Isso é arma, que o dono passa nos cobres, ou importada por essas nossas fronteiras vulneráveis. Ou arma liberada, para qualquer um.
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