Confiança
Em alguma coisa, ou alguém, temos que confiar, senão, viver como? Uma das formas é usar aquele velho feedback mental, que temos armazenado. Todos temos uma ideia, sobre em quem podemos confiar. Às vezes, quebramos a cara, podemos dar uma de três porquinhos, acreditando na voz disfarçada do lobo mau. Aliás, um não caiu.
Alguma coisa, das doações que fizemos para esta catástrofe do Rio Grande do Sul, pode ter sido desviada, ou ter tido a finalidade manipulada.
Na cheia do Rio Doce, há uns 50 anos, minha mãe fez-nos dar, um pulôver, cada filho. Foi no verão mas ocorreu uma frente fria brava e foi necessário. Todos feitos por ela. Entregou na Catedral. Meses depois a irmã da empregada, que trabalhava em prédio próximo apareceu com um deles, lá em casa. Disse, naturalmente, que era da patroa e que apareceu uma mancha na manga e por causa disso ela deu para a empregada. Não havia como, minha mãe reconheceu o trabalho, criação própria. Foi
indignada na catedral e denunciou ao padre Ayrola, dando nome e sobrenome da
ladra.
Além de desvio, há também manipulação política. Tudo o que enviamos anonimamente, em postos de coleta, cai nas mãos de autoridades. Certamente farão uso político. Mas não temos outra forma de mandar.
O que mais podemos fazer? Eles realmente estão precisando de tudo. Até de ração para animais recolhidos.
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