Irresponsabilidade

Dois casos, quase idênticos, tomaram rumos diversos.
Uma dona de casa, em Recife, com uma criança sob sua responsabilidade, não encontrou melhor forma, para entretê-la, do que brincar de elevador, brincar de dar sustinho. A criança queria ir atrás da própria mãe, que tinha visto entrar ali. A mulher apertava botão de andar alto e depois chamava de volta. Ao que consta, na segunda vez a criança inconsequente, pela pouca idade, desceu no último andar, talvez ainda procurando a mãe. Acabou se aproximando de uma beirada, ocorrendo queda fatal, de muitos andares.
Outra mãe, em Itaperuna, RJ, deixou duas crianças, de três anos, desatendidas. Estas foram brincar na piscina, que não era cercada de grades, onde uma delas caiu, sendo salva pela mão de Deus; através da outra criança que, heroicamente, a puxou, impedindo o afogamento.
A tragédia era para ter sido igual à anterior e a mulher irresponsável, talvez mais culpada ainda. Tragédias, com crianças, em piscinas, são mais óbvias, do que quedas de telhados de prédio. Talvez a infeliz, do caso anterior, nem conhecesse o topo do prédio e a beirada fatal.
Toda uma sociedade ficou encantada com o feito da criança e acabou cúmplice. Uns poucos se deram conta, de que a mãe cometeu abandono de incapaz. Este lado deveria ter sido observado pelos Bombeiros, ao elogiar e premiar a criança e pela imprensa.

 

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