Rótulos
Joãozinho tem DHDA (Distúrbio de Hiperatividade e Déficit da Atenção ), Mariazinha tem distúrbio de Ansiedade, José tem Síndrome de Asperger, Mariana sofre de Depressão
Porque ela não faz aquilo que tudo mundo faz? Não levanta porque não quer! É fácil, é só estudar! Passa no vestibular e depois abandona a faculdade! E por aí vai.
No passado, ninguém tinha rótulos, gabam os mais antigos. Tinham apenas o preguiçoso, o acomodado, o nervoso, o que tem iniciativa, mas não tem “acabativa”. Como as cidades eram pequenas e as famílias grandes, ficavam próximos e um supria a falha do outro. Isso, às vezes, funcionava ao contrário. Um filho não ajudava os pais, porque o irmão, que deveria ter igual responsabilidade, nunca fazia nada.
Há algumas décadas, quase não existiam os diagnósticos de ordem psiquiátrica, fora neuróticos, esquizofrênicos e paranoicos.
Aquele menino que não parava quieto, derrubava a toda hora os lápis de cor, tumultuando a aula, provavelmente tinha Hiperatividade e Déficit da Atenção. Acabou transformando-se num adulto que era demitido dos empregos, por não conseguir trabalhar com ordem e método. Aquele que estava sempre no mundo da Lua, que não via o que estava ocorrendo, à sua volta, poderia ser portador de Síndrome de Asperger.
Aceitar o diferente é bom, em teoria, quando aplaude a homilia, da igreja. Já na vida real, é mais difícil. Para isso os diagnósticos são importantes, mesmo que criem rótulos.
O difícil é estabelecer limites. Até quando aceitar? Pode haver excesso de complacência. Mas, por via das dúvidas, é melhor pecar por excesso, do que por falta!
Porque ela não faz aquilo que tudo mundo faz? Não levanta porque não quer! É fácil, é só estudar! Passa no vestibular e depois abandona a faculdade! E por aí vai.
No passado, ninguém tinha rótulos, gabam os mais antigos. Tinham apenas o preguiçoso, o acomodado, o nervoso, o que tem iniciativa, mas não tem “acabativa”. Como as cidades eram pequenas e as famílias grandes, ficavam próximos e um supria a falha do outro. Isso, às vezes, funcionava ao contrário. Um filho não ajudava os pais, porque o irmão, que deveria ter igual responsabilidade, nunca fazia nada.
Há algumas décadas, quase não existiam os diagnósticos de ordem psiquiátrica, fora neuróticos, esquizofrênicos e paranoicos.
Aquele menino que não parava quieto, derrubava a toda hora os lápis de cor, tumultuando a aula, provavelmente tinha Hiperatividade e Déficit da Atenção. Acabou transformando-se num adulto que era demitido dos empregos, por não conseguir trabalhar com ordem e método. Aquele que estava sempre no mundo da Lua, que não via o que estava ocorrendo, à sua volta, poderia ser portador de Síndrome de Asperger.
Aceitar o diferente é bom, em teoria, quando aplaude a homilia, da igreja. Já na vida real, é mais difícil. Para isso os diagnósticos são importantes, mesmo que criem rótulos.
O difícil é estabelecer limites. Até quando aceitar? Pode haver excesso de complacência. Mas, por via das dúvidas, é melhor pecar por excesso, do que por falta!
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