Preconceito

Quando tinha 24 anos, lá nos anos 1970, comprei um apartamentinho e iria alugar, meus pais queriam que continuasse morando em casa. Coloquei numa imobiliária. Daí a alguns dias estive lá e me disseram que apareceu um interessado, mas é um... um... b...(palavra inadequada). Nós não alugamos para “esse tipo de gente”. Perguntei, por quê? Porque vão fazer bagunça, depredar o apartamento, levar gente estranha para lá. Respondi. Pode alugar se preencher as exigências, como qualquer inquilino. Principalmente ter emprego, em condições de pagar o aluguel, se tem fiador, essas coisas.
Comentei no meu serviço. Todos disseram: Você é doida! Vão encher seu apartamento de v...(outra palavra inadequada). O síndico permite? Tem que saber com ele.
Comentei com a minha mãe. Você não devia, volta lá e diz para não aceitar, vai dar problema. Vão encher o apartamento de gente, fazer barulho, vai dar reclamação. Discuti com ela (eu era a filha rebelde): O apartamento é meu e alugo para quem eu quiser.
Bom, o cara tinha desistido, alugou um outro. Dias depois a imobiliária alugou o meu para uma senhora. Ela ficou menos de um ano, fez buraco em todas as paredes, causou um entupimento no vaso que teve que ser arrancado, atrasou os alugueis e não pagou condomínio.

O século XX era assim, preconceituoso contra algumas minorias. Fidel Castro e Che Guevara eram extremamente preconceituosos. O próprio presidente Bolsonaro fez declarações que ainda pesam contra ele.


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