Pedágio 2

O governo do Espírito Santo decidiu deixar de cobrar pedágio na Terceira Ponte, que inclusive teve em época bem recente ampliação de sua capacidade de tráfego. Por quê? 
O Estado estaria com dinheiro sobrando? Para todos os lados se vê ações que precisam ser feitas. Estradas precisando conservação, comunidades necessitando atenção. Esgoto tratado para todos, nem a capital tem. O Estado tem muito onde gastar o dinheiro da arrecadação, que deveria reservar para manutenção da própria Terceira Ponte*. Primeiro, foi a cobrança do pedágio que viabilizou sua conclusão, lá nos anos 1980. Segundo, porque que já faz parte da cultura capixaba o pedágio da Terceira Ponte. 
Uma forma de reduzir filas que ainda existem seria estimular o uso da cobrança automática e reservar mais espaço para tal. Pode, talvez, reduzir um pouco, o valor do pedágio, ou deixar de aumentar. 
Outro uso que poderia ser dado aos recursos da arrecadação, isso se o Estado tem recursos próprios suficientes para além do total de obrigações, que inclui vistoria constante das pontes, seria criar mais um acesso entre Vitoria e Vila Velha. Poderia até ser uma ponte levadiça, na altura de Bento Ferreira, exclusivamente com cobrança automática, funcionando para passagem de navios no final da noite e de madrugada. Também outro acesso para Cariacica. Não podemos admitir em hipótese alguma é qualquer descuido com a conservação da Terceira Ponte. Pelo seu tamanho e formato, um desgaste ali pode causar uma grande tragédia. Além de risco de vidas, descuido com o patrimônio histórico e artístico do nosso Estado. Se a Terceira Ponte não pertence ao Patrimônio Histórico, já passou da hora de pertencer.

*https://tribunaonline.com.br/cidades/ultrassom-e-contraste-para-examinar-a-terceira-ponte-122527

Obs: Se o link não abrir automaticamente, na página sobre conservação da Terceira Ponte, pode ser copiado e colado no navegador

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