Golpe em lágrima

Poucos tem o controle e inteligência do Bolsonaro. Ele não cai em armadilhas. O STF o proibiu de comparecer à posse do presidente norte-americano, sob pena de prisão. Esperando que tomasse alguma atitude para poder chamar de golpe. Mas não. Permitiu-se soltar uma lágrima.
A lágrima assomou a seu olho, não a seu cérebro. A mídia não se deu conta de que lágrima é o meio de escape, ou de atuação, mais complicado de se lidar.
O que o STF pode fazer, agora? Mandar prender porque soltou lágrima? Então tem que prender mais da metade das mulheres do país, ou revogar todas as resoluções de que os chamados gêneros são iguais e todas aquelas outras de igualdade, que vão pendurando uma das ou nas outras.
A vontade dele, Bolsonaro, deve ter sido de esmurrar o Moraes e apesar das diferenças de idade, conseguiria pocar* a cabeça de ovo e fazer omelete. Ao contrario prendeu a indignação e no esforço, apareceu algo, como uma lágrima. Soube estrategicamente se controlar, como poucos sabem. É um jogo e ganha o melhor estrategista e o melhor tem sido ele, Bolsonaro.
A mídia, principalmente o jornal O Globo adorou. Está frisando questão de lágrimas, para desmerecer o ex- presidente. Não se deu conta de que ela e seu, aliadíssimo, governo Moraes estão sendo feitos de bobos.

 *Pocar, regionalismo capixaba, de origem tupi, que significa estourar.

 

Quem usa o navegador Safari, se quiser honrar o blog com um comentário, tem que ir em Configurações, Safari, Privacidade e desmarcar a preferência Bloquear Compartilhamento de Informações de Navegação entre Sites (Prevent Cross Tracking). Com Site outros navegadores é Configurações, Privacidade e desmarcar o que estiver impedindo compartilhamento.