Bandidos

Os profissionais das áreas que envolvem relações humanas não admitem que haja indivíduos irrecuperáveis. Há, pelo menos dentro da expectativa de vida normal, do ser humano. Se vivessem 400 anos, talvez.
É compreensível que os profissionais defendam o seu nicho de trabalho. O pior é que os governantes e políticos legislam em cima dessas opiniões. Aceitam os argumentos de reinserção progressiva na sociedade, como isso fosse viável em maioria expressiva dos casos. Além das penas curtas e progressões rápidas, admitem saidinhas de natal, ano novo, dia dos namorados, das mães, dos pais, das crianças, eleições, tudo. Como se não soubessem que voltarão direto para o crime, porque isso está em suas índoles.
A conseqüência perversa é que estão sendo trocadas vidas produtivas, por vidas improdutivas. Cada vez que matam por um celular ou uma carga de caminhão, é um trabalhador ou estudante que morre e um bandido que fica. Vamos mudar nossas leis.


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