Alzheimer
É Um mal insidioso que vai ocupando espaço pouco a pouco.
Há um consenso de que o portador não sofre. Não sofre, quando a doença está plenamente instalada. Sofre
quando percebe e confirma os sintomas. E sofre calada, porque se falar vai
passar por maluca, por psicossomática, por estar inventando desculpas, por querer inventar motivos para
aparecer. Passa as noites, entre os pequenos intervalos de sono, tentando
afugentar esses pensamentos, porque é observadora da vida e notou como os fatos
se encaixam e se desenrolam.
No dia em que o mal se instala plenamente, vão dizer: Tanto procurou , que aí está. Os pobres
coitados não aprenderam o que se chama genética e que ela traz impressa a
vontade de Deus.
Deveriam olhar com respeito essa preocupação e não tentar
minimizar. Se alguém tomou coragem de
expressar, é um pedido de socorro. A pessoa já pesquisou o suficiente. Já viu que
ainda não há reversão para o mal. Já pensou em procurar médico, mas a incerteza
é o mal menor. Precisa de simpatia. O
que se pode dizer para dar algum
conforto é: Há muitas pessoas que gostam de você e podem ajudar, se suas preocupações vierem a se confirmar.
Vamos viver bem o dia de hoje. Ou simplesmente ouvir calado, a pessoa está apenas desabafando.
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