Carnaval

Em 2020, o coronavírus estava tomando conta da Europa e o Brasil arriscou o carnaval. Ocorreu o previsível. Daí a alguns dias, o vírus chegou com força devastadora a nosso país.
Previsível mas, até certo ponto, perdoável. Pouco se conhecia do vírus, o que não é a situação atual.
Agora variantes estão bombando na Europa e governadores, com ego insuflado pelo STF, querendo incorrer no mesmo erro, do ano passado.
Carnavalesco não tem moderação. Bebeu, quer descontar frustrações acumuladas, até pela própria pandemia. Descontar o desemprego, perda de renda, festas fechadas, bares fechados sem rever os amigos, pessoas para namorar, tudo isso. O uso de máscaras, desconfortável, chegou a hora de descontar.
Já fizeram todo tipo de bobagem e vão fazer a maior de todas. Fechavam shoppings ou abriam por curtos períodos, concentrando pessoas que poderiam ali estar em horários diversificados. Ninguém vai deixar de comprar o que precisa, porque o shopping só abre por poucas horas, vão todos no mesmo horário.
Curioso que implicam com o Presidente Bolsonaro, que foi o único que teve lucidez, em toda essa historia da pandemia. Se o Brasil está sofrendo problemas econômicos, podem creditar ao STF, que interpretou, na contramão, suas medidas para garantir, de alguma forma, as economias dos brasileiros.
Não é apenas o assalariado, o que recebe salário mínimo, o beneficiário de bolsa governamental, a vitima. Isso o Presidente enxergou. Foi principalmente o empreendedor, o que dá empregos e que quebrando, os empregos sumiram.
Carnaval liberado é a maior irresponsabilidade. Carnaval é sinônimo de descompromisso, abraços, bebedeiras, confraternização, consentida, ou não e muitos beijos roubados.
Carnaval consegue ser muito mais perigoso que ônibus lotado. No ônibus as pessoas estão indo trabalhar, a quase totalidade sóbrias. É exigido máscaras, a exigência fiscalizada e cumprida.
Carnaval, para arriscar ainda mais a vida daqueles que perderam suas economias, com empreendimento fechado, por exigência de órgãos públicos indiferentes e respaldo do STF. 

 

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