Upgrade na bandidagem

Os mais velhos devem lembrar bem, o Brizola, governador e o seu Secretario de Segurança, Nilo Batista impediram a Polícia de dar batidas nas favelas, hoje comunidades, do Rio e revistar moradores. Não precisou de um mês, para o narcotráfico tomar conta. Isso todos os que viveram o Rio, daquela época sabem.
Traficantes sempre se encastelaram nos morros, por ficar mais difícil de serem alcançados, nas vielas tortuosas e endereços confusos. Tinham medo da polícia. Com a proibição, do Brizola, transformaram-se em “reis do pedaço” e não houve retorno.
Com o tempo, gente de bem, nas comunidades, que não queria ver os filhos transformados em aviõezinhos, para avisar a chegada da polícia e transportar pequenas quantidades, revezavam-se em milícias, que patrulhavam, impedindo a abordagem dos pequenos. Isso era narrado em jornais e também era contado por porteiros de prédios, sendo que eles próprios, às vezes, participavam em suas comunidades . Ou era ouvido num café da manhã, em um bar.
O perigo aumentando, passaram a cotizar e pagar policiais de folga, ou algum expulso dos quadros, para fazer o serviço e acabaram formando as tais milícias, culminando do jeito que está hoje. Milícias que, também, atormentam moradores e exploram transporte clandestino, sinal de TV e entrega de gás. No início, as milícias eram até defendidas, por políticos do bem. Achavam que elas prestavam bom serviço, ajudando a combater o tráfico e que crianças fossem cooptadas, para o crime.
Agora o Ministro Facchin proibiu a polícia, de fazer operações em comunidades. Os traficantes e milicianos estarão livres, para o que bem quiserem. Cabe uma pergunta: A que ponto chegará o upgrade na bandidagem?


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