New York Times
Nos anos 90 fiz uma assinatura digital do New York Times, pagando pelo cartão de crédito (o meu numero de assinante era menos de 50000). Mantinha contato por email e eles respondiam. Quando tive um problema de acesso, estava vindo edição atrasada e não a do dia, uma pessoa de lá me orientou como proceder. Fui até convidada para opinar num fórum sobre a Bósnia, e participei. Quando achei que a brincadeira estava cara e resolvi acabar, fui à página do assinante e cancelei a assinatura. Disseram que ainda teria cinco dias, para usar. No sexto dia minha senha não entrou e encerraram as cobranças. Menos de dez minutos, ao todo. Fiquei pasma, Eu daqui do Brasil, lendo na mesma hora um jornal americano, antes deles, que ainda estavam dormindo e manejando o encerramento da conta em menos de10 minutos. Benditos tempos modernos (daquela época)!
Depois disso, consegui entrar algum tempo como administrador, depois como hacker, até que liberaram o conteúdo para todos, por muitos anos. A partir de algum momento, ficou parcial.
Agora, há poucos meses, quis acessar uma matéria, que não encontrei em nenhum outro lugar. Como era privativa de assinante, fiz assinatura, Digital Internacional, lendo apressadamente as condições. Vi o que queria, não era o que pensava e deixei para lá, até que vi cobrança no extrato do cartão de crédito. Corri para cancelar a assinatura.
Fiquei horas tentando descobrir como. Não tem mais o cancel subscription. Até que achei uma página que informam números de telefone para assinantes internacionais entrarem em contato. No melhor estilo 1980. Entrei no 0800 do Brasil e ouvi uma engrolada ininteligível em inglês rápido. Voltei à busca e depois de muito procurar, consegui um chat .
Pediram o nome e email do assinante e a razão do contato. Disse que queria cancelamento.
Apareceu a mensagem:
Ok thanks, please wait one moment while I transfer you to an account specialist. (Ok, obrigado, aguarde um momento enquanto eu a transferirei para um especialista em contas).
Esperei uns 20 minutos e apareceu alguém chamado Ashley, que tinha lido minha solicitação e insistiu com várias ofertas. Respondi, mais de uma vez, que queria que encerrassem logo. Até que finalmente:
Thank you for holding! I appreciate it. I have successfully canceled your subscription. (Obrigado por aguardar! Eu agradeço. Eu cancelei sua assinatura com sucesso).
O chat durou das 15: 21 As 16:07. 46 minutos. Fora as horas gastas, para achar o caminho até ele.
O pior, é que as novas gerações acham isso normal.
Depois disso, consegui entrar algum tempo como administrador, depois como hacker, até que liberaram o conteúdo para todos, por muitos anos. A partir de algum momento, ficou parcial.
Agora, há poucos meses, quis acessar uma matéria, que não encontrei em nenhum outro lugar. Como era privativa de assinante, fiz assinatura, Digital Internacional, lendo apressadamente as condições. Vi o que queria, não era o que pensava e deixei para lá, até que vi cobrança no extrato do cartão de crédito. Corri para cancelar a assinatura.
Fiquei horas tentando descobrir como. Não tem mais o cancel subscription. Até que achei uma página que informam números de telefone para assinantes internacionais entrarem em contato. No melhor estilo 1980. Entrei no 0800 do Brasil e ouvi uma engrolada ininteligível em inglês rápido. Voltei à busca e depois de muito procurar, consegui um chat .
Pediram o nome e email do assinante e a razão do contato. Disse que queria cancelamento.
Apareceu a mensagem:
Ok thanks, please wait one moment while I transfer you to an account specialist. (Ok, obrigado, aguarde um momento enquanto eu a transferirei para um especialista em contas).
Esperei uns 20 minutos e apareceu alguém chamado Ashley, que tinha lido minha solicitação e insistiu com várias ofertas. Respondi, mais de uma vez, que queria que encerrassem logo. Até que finalmente:
Thank you for holding! I appreciate it. I have successfully canceled your subscription. (Obrigado por aguardar! Eu agradeço. Eu cancelei sua assinatura com sucesso).
O chat durou das 15: 21 As 16:07. 46 minutos. Fora as horas gastas, para achar o caminho até ele.
O pior, é que as novas gerações acham isso normal.
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