Retrocesso
A Intelectualidade critica o brasileiro, pelas disparidades sociais que existem aqui dentro.
Primeiro: o que é o brasileiro? Apenas um amontoado de gente. Não somos o samoano, o japonês, ou o finlandês.
Por mais que os tratados de antropologia digam o contrário, os povos têm diferenças, sim e quanto mais marcantes, difícil a harmonização. O Brasil ainda vai levar muitas centenas de anos, até construir um povo e isso ocorreria naturalmente, através dos tempos e não por determinação de leis, ou ministros de tribunais, legislando por conta própria.
Países europeus que tinham povos de pele clara, perfumados, cabelos e olhos acastanhados, feições finas e modos educados foram convivendo naturalmente, com gente que ia chegando de terras mais ao norte. Gente de pescoço avermelhado, costumes bárbaros, olhos quase incolores e espremidos pelo sol, pele gretada, cabelo de palha e cheirando a peixe. Acabaram convivendo, miscigenando atenuando as variedades, aceitando-se uns aos outros.
Foram se adaptando e também levando novos costumes e conhecimentos, formando os povos que hoje habitam os países europeus, com pouca diferença social.
Os povos vão se unindo, miscigenando, adquirindo identidade única. O Brasil até já estava no caminho certo, com o mestiço, de Darcy Ribeiro, não com essa auto declaração excludente, de indígena, ou negro, imitando o padrão norte-americano, talvez a serviço de grupos com segundas intenções, em nossos recursos naturais. Tribos já não eram para existir. O dono de engenho, há séculos já era bem miscigenado.
Era para sermos um país colorido. Diferenças sociais havia. Porém, há 50, ou 80 anos era mais fácil um menino negro se tornar doutor, de verdade, se tivesse acesso a escola, porque as escolas ensinavam. Eram realmente poucos, mas havia senhor de escravos e latifundiários, que também eram analfabetos.
Com essa tribalização do brasileiro, fez surgir a tribalização oposta, quem pode valorizando alguma ascendência europeia, de época recente.
Ascendência europeia, ou do oriente, há sessenta anos era coisa trivial , como judeu amigo de sírio, italiano com amigos negros e todo mundo amigo do chinês. Havia sim um viés a ser levado em consideração. O sucesso pessoal, independente de cor. Machado de Assis, pardo, era recebido em círculos, onde não entraria um branco maltratado.
O Brasil teve realmente retrocesso marcante, nas últimas décadas, ação da esquerda, sob comando de uma, obscura, nova ordem mundial, que ninguém vê, ou sabe onde está.
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