Velhinha de Taubaté
Muitos conhecem a velhinha
de Taubaté, personagem lançada em 1983, por Luís Fernando Veríssimo. Como ele
dizia, último bastião da credulidade nacional. Acreditava em rigoroso inquérito. Os
casuísmos do governo só não eram mais casuísticos, porque dariam na vista até
da velhinha de Taubaté. A corrupção só não era maior porque, acima de determinado volume,
poderia alarmar a velhinha de Taubaté.
Parece que não existe mais
essa preocupação. Não há mais limite. Mostram escancaradamente malas de
dinheiro de um preso domiciliar sem tornozeleira. O delator, que escondeu o jogo, fica de jatinho para
baixo e para cima e com o passaporte em mãos.
Só há uma explicação: A
velhinha de Taubaté morreu e não nos avisaram.
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