Orçamento secreto

O ideal quando se quer uma mudança, como a que fizemos ao eleger o Presidente Bolsonaro, seria ter-lhe proporcionado condições de governar, com um legislativo adequado, que fizesse também escolhas alinhadas com as que fizemos, ao elegê-lo presidente. Porém não foi o que ocorreu, a escolha para esses cargos foi totalmente aleatória, reelegendo muitos dos que mantinham antigos vícios, dos quais estávamos querendo nos livrar.
O presidente tinha duas escolhas: Ou levava o Brasil para o fundo do abismo, matando seu período governamental, retardando mais ainda o país, já abalado pela pandemia, ou buscar fazer alguma coisa, dentro das condições que se lhe apresentavam.
Negociar recursos para melhorias em bases eleitorais de aliados é forma legitima, de fazer política. A alternativa seria pagar pelo voto, em maletas de dinheiro, método esgotado, nos últimos governos.
Quando os parceiros nessa empreitada, parlamentares escolhidos por nós, bem entendido querem, por enquanto, sigilo sobre a aplicação desses recursos, o Presidente não tem o que fazer, além de aceitar. Os próprios parlamentares têm ainda que fazer negociações locais, com governadores, deputados e prefeitos.
Não é o que queremos, menos ainda o que nosso presidente quer, mas foi o que conseguiu.
Temos, em todas as esferas de governo, órgãos fiscalizadores, escolhidos pelos nossos representantes, para zelar pela aplicação justa dos recursos. Orçamento secreto, ou não, a matemática é ciência exata. As contas têm que fechar. 

 

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