Cumpanhêros e bandêras

Quando decidi fazer um blog de opinião, em maio de 2017, o objetivo seria trabalhar ângulo não explorado pela mídia formal, ou redes sociais e tenho mantido, de um modo geral. Mesmo que minha posição política seja óbvia, sempre costumo enxergar um ângulo peculiar, em cada situação.
Agora estou trabalhando em cima da dualidade: “Cumpanhêros”x “bandêras”.
A esquerda radical tem isso. Os companheiros. Os que têm salários altos, viagens hospedagens e restaurantes luxuosos, ganhos milionários. Estão na mídia comprada, o tempo todo. Em sua quase totalidade pertencem à parte mais clara da população. Constituem uma minoria intocável, reconhecida por todos. Os Dirceus, Gleisis e Lulas, esses reinam. Mas, entre o restante dos companheiros, o segundo escalão, é um pega-pra-capar, tapetes estão sempre sendo puxados.
Agora tem os que são bandeira da causa. O MST e seus comandados, por exemplo. Algum líder pode vir a ser companheiro, puxador de tapete, mas a totalidade é bandeira mesmo. Índios, quilombolas, gays. Tudo bandeira. Bandeiras das causas. Enfrentam o sol quente, não ficam em salas refrigeradas.
Os de cima escolhem alguns para companheiros, do segundo escalão e desfrutarem do bem bom. São, mais ou menos, como uma amostra grátis. Preferencialmente mulher, negra, ou parda, com fenótipos, umas Anielles da vida e se for o caso, índia de cocar. Têm que fazer o papel, sempre que convocados e não podem errar o script. Esses brilham enquanto conseguem.
O objetivo dos anti esquerda deveria ser tomar-lhes os bandeiras. Assentar, ou profissionalizar os ditos sem terra, quilombolas e índios, por que não? O mesmo para os gays, aliás já era ação da ministra Damares: Profissionalizar os gays, para tirá-los da prostituição, onde caiam. Porque enquanto a esquerda for governo, esses continuarão bandeira de uma causa sem fim. Senão quem os manteria no poder? 

 

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