Aprendizado

A esquerda nivelou por baixo. Tirou da criança pobre a possibilidade de brilhar. Implantou um modelo educacional vale tudo, aprovação automática, desperdiçou a capacidade do cérebro infantil, de aprender. As salas de aula, pelo que se sabe, são verdadeiras babéis, desrespeitam a professora, os poucos interessados ficam sem condição de aprender. Aquilo que víamos no passado, um menino pobre, pelo esforço próprio tornar-se um médico, engenheiro ou advogado de sucesso, acabou.
Isso para os pobres, porque os filhos da elite esquerdista estudam em colégios privados, se possível de origem norte-americana.
Uma criança, mesmo pobre e tratada em casa com descuido, tem capacidade fantástica de aprender e de assimilar dados, que não deveria ser desperdiçada. Dá até para decorar tabuadas, capitais e nomes de rios; no seu HD cerebral cabe tudo. Melhor, não esquece mesmo se chegar aos100 anos de idade.
Existem as crianças que lutam com dificuldades específicas, autismo, déficit de atenção, outros transtornos. Aliás, esse era um dos grandes pecados educacionais das gerações passadas. Eram simplesmente deixadas para lá. Agora deixam para lá a criança regular. 
Criança tem que ser cobrada, tem que estudar, para tirar nota na prova e passar de ano, do contrário não estuda. Mesmo os minigênios gostam apenas de estudar os assuntos de que gostam, não a totalidade. Estes são estudados, para ter nota e passar.
Esse modelo de progressão automática mostrou ter dado redondamente errado. Pessoas semi analfabetas chegam ao segundo grau. Daí tem que seguir a vida toda com cotas, do contrário não chegam a lugar algum.
Décadas de aplicação de modelo permissivo, deu no que deu. Criança inteligente, que chega aos onze anos achando que número serve para contar do 1 até ele e... pronto. Em uma pequena compra deve entregar o dinheiro e recolher o troco na forma que entregam. Provavelmente sem saber por quê. Rapaz de vinte anos e segundo grau, não sabia que uma embalagem maior pode estar com o preço, proporcionalmente, mais caro que a menor. Não sabe proporção.
Deveriam voltar com o modelo de provas e nota para passar, juntamente com atenção específica para crianças portadoras de necessidades especiais. Com certeza aí, o Brasil daria um grande passo à frente na educação.

 

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