Segurança eleitoral

A deputada federal Carla Zambelli está em grandes apuros por ter contratado hacker para invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça, em busca de verificar possibilidade de fraude nas eleições. Totalmente desnecessário!
A possibilidade de fraude sempre existirá, enquanto não há comprovação dos votos. Não são hackers que tememos. As fraudes podem executadas a mando dos próprios responsáveis pela lisura de todo o o processo eleitoral. Basta essa autoridade ter mando sobre os operadores do sistema. Por mais sofisticado que possam ter sido os processos de segurança estabelecidos, sempre há uma porta de entrada.
A suspeita existiu e sempre existirá, porque os mandantes no processo eleitoral e que tinham acesso ao sistema não inspiravam e inspiram confiança. Simples assim!
Como já foi dito aqui no blog, mesmo que instalem o programa eleitoral em plataforma situada em outro planeta, terá que ter uma porta de acesso. Algo tão simples de entender, como o acesso à montagem deste blog é claro que milhões de vezes mais sofisticado.
Alguém pode alegar: Já votamos dessa forma em outras eleições! Sim, mas o processo não foi questionado, ou suficientemente questionado.
Também já tivemos, há cem anos,  eleições em que o voto era aberto e escrito em folha de papel. Mas foi questionado e passou para o processo em urnas lacradas. Outras fragilidades foram periodicamente corrigidas, assim que aventadas.
Menos essa última sobre possível violação do sistema eleitoral, que não foi levada em consideração e corrigida, levando a eleições que serão eternamente questionadas.

 

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