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Jornalistas fazem uso ardiloso da matemática, parece que, intencionalmente. Pode, eventualmente, ser por acaso, ou desconhecimento da intensidade de comunicação que a matemática pode oferecer. Nunca se tem uma idéia efetiva da situação a partir da exploração dos dados numéricos fornecidos pela imprensa formal. Quando dizem que o Brasil é o quinto país do mundo em um aspecto negativo, omitem que o nosso país é o quinto maior país do mundo e até o ano passado, o quinto em população. O Brasil é a vitima de plantão, sempre querendo atingir o governo.
Buscando sobre o COVID, raramente encontramos dados que envolvam proporcionalidade. A imprensa adorava dizer que éramos o segundo em mortes e infectados. Agora para infelicidade dela, “caímos ” para a terceira posição. Injustiça jornalística com a Índia, aquele país tem seis vezes a nossa população, em área menor que a metade da nossa. Quer dizer densidade populacional próxima a 14 vezes a do Brasil. Para que estivéssemos em situação de grandeza semelhante, eles teriam que ter quatorze vezes o numero de casos daqui, 1400% a mais e não 10% a mais.
Em busca ampla em sites da imprensa formal, na internet foi encontrado, com muita dificuldade, que os países com mais mortes por milhão, onde o indivíduo está, ou esteve em maior risco, estão na Europa. Aquela mesma Europa que adora criticar o Brasil, meio ambiente, índios, Amazônia, etc.
A gente acaba encontrando mais seriedade nas fake news. Podem não ser verdadeiras, mas pelo menos estão dentro do espectro. 

 

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