Eleição se toma
Eleição se toma, como muito apropriadamente disse o ministro Barroso, presidente do TSE. Principalmente quando o lado responsável pela lisura do processo demonstra, claramente, ter tomado partido e estar do lado que representa privilégios de uma minoria, contra o legítimo interesse da população.
Quem estudou História, é hora de relembrar as eleições presidenciais de 1930. O Brasil não conseguia se livrar da velha república café com leite, que alternava paulistas e mineiros no poder, o sistema da época queria assim. O voto era aberto, o eleitor assinava na lista do candidato escolhido, na presença de todos. Quem era funcionário público, tinha relações comerciais com o governo, ou por ele fiscalizado era forçado a votar no candidato da situação, do contrário estaria perdido.
A gota d’água foram as eleições de 1930, o país quebrado pela crise econômica mundial de 1929, ninguém queria mais o mesmo esquema, que estava sendo enfiado goela abaixo dos brasileiros.
Derrotada pelo sistema eleitoral arcaico, que não admitia o voto secreto a Aliança Liberal mobilizou-se em todo o país. O poder foi tomado e dois anos depois, em 1932, o Código Eleitoral Brasileiro estabeleceu o voto secreto, tão justo e ansiado pelos brasileiros.
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Faltou dizer que a Aliança Liberal foi uma coligação política, que levou Getúlio Vargas ao poder, com a revolução de 1930.
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