Mulheres e panelas
La nos anos oitenta, ao sair da ginástica, rumo ao trabalho disse a algumas companheiras: vou dar uma passada no Centro da Praia e comprar um jogo de panelinhas, para uma sobrinha que está fazendo cinco anos. Foi um destampatório generalizado: já vai você jogar a mulher na cozinha!
Quando criança, além de ler muito, eu gostava de brincar de casinha, gostava de joguinho de panelas e muito de costurar para bonecas. Não podia ver um pedacinho de pano sobrando. Cetim, renda, fitas, mais ainda. O vestido de noiva, da minha mãe foi retalhado. Isso não me impediu de fazer Engenharia Civil e mesmo não brilhando, dei conta do recado. Hoje sou aposentada. Acho que consegui ser melhor com a Engenharia, do que com as panelas.
Minha sobrinha, que ganhou as tais panelinhas da discussão, hoje é veterinária, muito respeitada nos empregos, onde sempre age com competência e dedicação.
Podem dar panelinhas para as filhas e netas, sem susto. Elas vão ser o que buscarem ser, ou o que estiverem destinadas a ser.
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