Milícias digitais

De onde o ministro Barroso tirou esse nome para designar o que todos chamam hackers, termo já consagrado em português? Esse nome, milícias, tem sido indevidamente relacionado ao Presidente Bolsonaro, por sua origem militar e por ter há muitos anos, feito condecorar um, então valoroso, policial militar que depois teria se tornado miliciano. A esquerda, para tirar os holofotes das falcatruas que cometeu, enquanto governo, passou a usar o termo como pejorativo contra o Presidente. O mesmo fez a imprensa, desmamada da profusão de verbas públicas.
Aos que não lembram, ou não tomaram conhecimento, as milícias surgiram no Rio, como resposta das comunidades ao descaso do governo Brizola, ao narcotráfico se instalando nos morros, em conluio com os banqueiros do jogo do bicho. Nada têm, ou tinham, a ver com regime militar. Eram trabalhadores que patrulhavam, em prejuízo do próprio descanso. Eram, também, benquistos pela sociedade, os jornais da época mostravam isso.
O Presidente Bolsonaro, quando deputado estadual, homenageou muitos policiais militares que venciam a morte todos os dias, lutando contra traficantes, tolerados pelos governos.
Agora, soa muito estranho esse termo na boca do presidente do STE. Primeiro, porque parece que foi mesmo é falta de teste, no sistema de votação eletrônica. Também porque deveria ser mais cuidadoso, pelo cargo que ocupa e não ficar aparentando partidarismo político.

 

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