Fake news, sim ou não?

Tem rolado, no WhatsApp, um áudio muito preocupante. Mulher com voz melíflua contando o drama do marido, que tomou duas doses de vacina, teve risco grave de embolia, ou AVC e foi salvo, porque ela, que sempre trabalhou em contato com o meio medico, o forçou a fazer exames, buscando marcadores inflamatórios. O laboratório teria ligado alarmado, mandando levar urgente ao hospital, onde ele só foi salvo, porque ela teve a iniciativa de solicitar os exames.
O áudio, que tem longos 14 minutos, conta todos os detalhes. Quando viram o exame impresso e um tal Dímero D alterado, “levaram ele lá para dentro, internaram e o puseram direto no soro.”
Acreditar, ou não?
Os checadores dão como fake. Existem bons checadores, mas são suspeitos porque, em sua maioria, assumiram lado político, muitos usuários de redes sociais acabam não acreditando, no que dizem. Quem não faz uma análise pessoal mais aprofundada, toma logo pelo lado de que o checador disse ser fake, porque é contra sua facção política.
Uma boa fake news tem que mostrar credibilidade e para tanto, nada melhor que um bom cenário e esta está parecendo. E tem que ser historia completa: Já levou ele lá para dentro, internou, foi direto pro soro, tomando anticoagulante.
Já me ocorreu cena semelhante, quando tive queda de cálcio, após cirurgia. O procedimento deve fazer parte do protocolo. Igualzinho, levam direto para o soro. Laboratório ligando para avisar de exame, também, já me contaram fato semelhante. Pode ter ocorrido com ela, amigos, ou familiares, em outras ocasiões.
O mais estranho é que falando para alguém, certamente pessoa conhecida, com quem já tinha conversado antes não falaria, genericamente, levei pro hospital, diria o nome do hospital.

 

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