PROCON
Insatisfeita com compra e decidida a entrar no PROCON, lembrei de um fato ocorrido há uns dez anos. Consegui, com o PROCON, indenização da Autopista Fluminense, concessionária da BR 101, no Estado do Rio.
Indo de Vitoria, para o Rio, antes de Casimiro de Abreu, um caminhão vindo de curva, na outra direção passou sobre uma placa de sinalização, caída na pista. A placa voou, passou sob o meu carro e cortou o pneu traseiro, dando um trabalhão para dominar, passar a curva e conseguir parar, na reta.
Para trocar o pneu, acionei a seguradora, que disse que o atendimento seria em 40 minutos; mas antes, parou um caminhão baú, das Casas Bahia, o motorista me ajudou e ainda me indicou onde comprar um pneu novo, em Casimiro. Distraída, esqueci de perguntar o nome dele, mas enviei e-mail, informando o local e horário, dizendo o quanto as Casas Bahia estavam de parabéns, por ter funcionário tão atencioso (*).
Antes de comprar pneu novo, parei no pedágio e registrei o fato. O funcionário fotografou o que pode. De volta, em Vitória, fiz pedido que me pagassem o pneu, dizendo dia e horário da ocorrência. A empresa negou e entrei no PROCON. Depois disso, o carro estava diferente, levei à concessionária Shori e descobriram mais estragos, inclusive numa parte, chamada para-barra.
Para a audiência de conciliação vieram um advogado deles e outro funcionário. Disseram que era impossível e que eu não tinha guardado a placa, como prova. Respondi que não podia. Consegui dominar o carro na curva, por uns 500 metros e não iria me arriscar ainda mais, caminhando de volta e descendo do acostamento, procurando placa. Que eles tinham sorte, com a minha sensatez, porque se tivesse sido atropelada, iriam pagar muito mais.
Peguei um papel, estipulei peso de 20 toneladas para o caminhão, de 1,5 kg para a placa, 60 km/h para a velocidade, saindo da curva, lembrei a eles “probleminha de dinâmica, do segundo grau, que eles deveriam ter feito” e mostrei, não lembro mais, a força do impacto. Na época minha cabeça estava boa. Eles não conseguiram contestar. Fizeram acordo em pagar o pneu e condicionei a reembolsarem todo o o gasto na Shori, o tal para-barra e algo mais, conta alta. Para fechar ali, abri mão da indenização, na época de R$2000,00 que tinha pedido.
Aposto, que aquele advogado não se meteu mais com engenheiro.
(*) Recebi resposta : “As Casas Bahia estão sempre prontas a servi-la.”
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Voce não sabe trocar pneu?
ResponderExcluirSei, mas demoro muito. E não fica muito seguro, para rodar em estrada.
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