Fome

Com o medo da pandemia de coronavirus, pessoas acostumadas a serem exceção, que querem o melhor para si, querem, também ditar regras. Agora querem a tranqüilidade de ficar em casa, com seus ganhos regulares , de empregos, aposentadoria, ou de cargos políticos e geladeira abarrotada, sem se preocupar com aqueles que precisam ganhar hoje, para garantir a comida de amanhã. O melhor para si e fome para os outros. 
Fome seria aquela coisa que a esquerda e a imprensa usam, para acoimar os governos de oposição? Sempre usam a fome, politicamente, num país onde a quantidade de obesos já ultrapassou a de famintos, há muito tempo, fora alguns bolsões renitentes.* 
O auxilio emergencial, direcionado à parcela que ficou desassistida, é imprescindível, mas complexo. Ajuda, mas não resolve, muitas vezes o básico. Um sindicalista, por exemplo,  não conseguiria viver com 600,00. As pessoas, um pequeno comerciante, por exemplo, tentam ganhar mais algum. 
Logística, é sempre muito complexa, haja vista a inscrição no ENEM ou no SISU nos últimos anos. Mesmo já tendo virado coisa comum, todo ano há problema e olhem, que em situação de tranqüilidade. Houve caso de gente que gastou um ano e meio para conseguir aposentadoria, porque outro tinha se aposentado, anos antes, em seu lugar, quando nem havia completado o tempo. Imaginem a complexidade, para fazer o auxílio emergencial chegar às pessoas certas, não a aproveitadores? 
Uma coisa é certa. Fome não é política. É falta de comida no estômago e de glicose no sangue.

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