Abandono Parental

Conhecida minha se separou de uma união estável e como é costume, ficou com a guarda da filha. Segundo ela, a união não valia mais a pena, ele era muito paradão, dizia nestes termos. Desconversou, quando perguntei se ela não tinha notado antes, de irem morar juntos.
No acordo o juiz estabeleceu, além de uma pensão, duas caixas de leite, frutas e medicamentos . Pegar a filha de quinze em quinze dias de manhã, devolvendo à noite, como se fosse um carro emprestado. Segundo ela ele ainda recomendou: Não é só pensão, tem que ter afetividade.
Como acham que se processa o vínculo pai e filho? Como um programa de computador? Na forma exposta, o vínculo não financeiro tenderá a desaparecer. O pai criará novos interesses e a criança também. Ela gostaria mais de estar com os amiguinhos, no dia da visita do pai, que com certeza a levará aos mesmos locais, nem todos primam pela criatividade. O dia da visita será um tormento para ambos, filha e pai.
Para começar deveria acabar a configuração de abandono parental. Ele é consequência das decisões judiciais, não da vontade. Deixar, como obrigação, apenas a pensão alimentícia. Afeição, ficaria a critério das partes envolvidas.

 

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