Miguel
A imprensa não vai sossegar, enquanto não trouxer conflitos sangrentos, de origem racial, para nosso país. Como se já não tivéssemos problemas suficientes.
Agora, aconteceu a morte de um menino negro, o Miguel, de cinco anos, em Recife. A mãe tinha levado a criança para o trabalho, na residência do prefeito, porque, com a pandemia, não havia creche e no momento estava, a mando da patroa, levando o cachorro para passear. O menino ficou com a esposa do prefeito, que o deixou brincar no elevador. Ao que consta ele subiu a andar alto, foi em área desprotegida e caiu para a morte.
O trágico acontecimento revelou um embuste. A empregada era na realidade, contratada da Prefeitura local e desviada para trabalhar na casa do prefeito, ficando como fantasma, na prefeitura. Disso ela, a patroa, certamente irá se safar. Essa transgressão deverá ser atribuída ao prefeito, seu marido.
Fica por conta dela, o abandono de incapaz, quando ela deixou o menino ficar sozinho no elevador, ainda muito pequeno, sem conhecer o prédio, o que acabou propiciando a tragédia. Ela assumiu um risco, que elevou a conseqüências exorbitantes. Não cometeu crime de gravidade extrema, mesmo que, juntando todo o pacote, a impressão, que fica, seja essa. Ainda que seja julgada com severidade, a pena não será alta, podendo, provavelmente, ser substituída por indenização e trabalhos comunitários.
Agora a mídia está tentando levar para o lado do racismo, sem razão. Se a criança fosse branquela, essa patroa, provavelmente não teria agido de forma diferente. Insistem na versão racismo, buscando audiência, fazendo com que grupos se juntem, para tentar protestos raciais, semelhantes aos que têm ocorrido nos Estados Unidos. Brasileiro gosta muito de imitar. A questão é que o transtorno deveria ser resumido aos culpados. A patroa irresponsável e o prefeito espertalhão. Com o ajuntamento de manifestantes, há o risco de saírem por aí, como essas torcidas, que depredam comércio e queimam carros; em geral de pobres, que não tem seguranças, garagem ou seguro.
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Agora, aconteceu a morte de um menino negro, o Miguel, de cinco anos, em Recife. A mãe tinha levado a criança para o trabalho, na residência do prefeito, porque, com a pandemia, não havia creche e no momento estava, a mando da patroa, levando o cachorro para passear. O menino ficou com a esposa do prefeito, que o deixou brincar no elevador. Ao que consta ele subiu a andar alto, foi em área desprotegida e caiu para a morte.
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Fica por conta dela, o abandono de incapaz, quando ela deixou o menino ficar sozinho no elevador, ainda muito pequeno, sem conhecer o prédio, o que acabou propiciando a tragédia. Ela assumiu um risco, que elevou a conseqüências exorbitantes. Não cometeu crime de gravidade extrema, mesmo que, juntando todo o pacote, a impressão, que fica, seja essa. Ainda que seja julgada com severidade, a pena não será alta, podendo, provavelmente, ser substituída por indenização e trabalhos comunitários.
Agora a mídia está tentando levar para o lado do racismo, sem razão. Se a criança fosse branquela, essa patroa, provavelmente não teria agido de forma diferente. Insistem na versão racismo, buscando audiência, fazendo com que grupos se juntem, para tentar protestos raciais, semelhantes aos que têm ocorrido nos Estados Unidos. Brasileiro gosta muito de imitar. A questão é que o transtorno deveria ser resumido aos culpados. A patroa irresponsável e o prefeito espertalhão. Com o ajuntamento de manifestantes, há o risco de saírem por aí, como essas torcidas, que depredam comércio e queimam carros; em geral de pobres, que não tem seguranças, garagem ou seguro.
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