Garoto

Pobreza não existe porque existe rico, como interpretou Marx. Não existindo esse, certamente o pobre seria ainda mais pobre.
Peguemos como exemplo a Chocolates Garoto, que surgiu como empresa de fundo de quintal, em Vila Velha, ES, no início do século passado, por ação de um imigrante alemão, Sr Henrique, que começou a fabricar balas e bombons com receita de família. Foi ampliando a produção, passou para instalações no bairro Glória, onde a indústria está até hoje, gerando grande quantidade de empregos.
As balas, com que começou, eram vendidas por garotos, nos pontos de bonde, daí a marca Garoto.
Não havia uma fábrica de chocolates à espera de brotar, ali em Vila Velha e que seria de todos. Se o Sr. Henrique, não tivesse dado o passo que deu, não teria havido a fábrica, os empregos diretos, indiretos e as riquezas que gerou, também na lavoura cacaueira, no Brasil e na África, na produção de leite, frutas para recheio, no comércio, publicidade, indústria de máquinas, embalagens, fora patrocínios que fez. Salários eram baixos? Muitos eram, mas sem ele, Sr. Henrique, seriam zero.
Chegou a competir com multinacionais como a Lacta e a Nestlé, para quem os herdeiros acabaram vendendo, mantendo, porém, a fábrica e os empregos em Vila Velha, Espírito Santo.

Comentários

  1. O Sr. Henrique empreendeu, teve competência e sua fábrica prosperou. Nada foi organizado pelo Estado que, no fundo, só o atrapalhou.

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  2. Os trabalhadores são muito importantes, mas o Brasil tem que aprender a valorizar o empreendedor.

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