Cidadania

Há já algum tempo, mocinhas, estagiarias de Serviço Social estavam fazendo trabalho de rua, em um Hortomercado, em Vitória.
Ao sair, fui abordada por crianças pedintes. Não tendo trocados, tinha pago com cartão, dei a cada uma uma maçãzinha pequena. Não era o que queriam, mas, sem opção, aceitaram.
Logo fui abordada pela estagiária, com cara de menina, que me deu um delicado sermão. Vi que a senhora atendeu os pedidos das crianças. Até tentou fazer o bem, deu frutas, ao invés de dinheiro, mas mesmo assim é inadequado. Essa atitude segura as crianças nas ruas. Enquanto a população os atender, eles vão continuar pedindo.
Mostrando submissão, reconheci o erro, agradeci e vi quando a jovem se sentou no meio fio, ao lado das crianças, que estavam comendo maçã, buscando rapport*, conforme manda a boa neurolinguística e disse: “Voces não podem agir assim. Pedindo coisas aos passantes, nas ruas, nunca irão obter cidadania!”
Falou e disse!

 *Rapport: Técnica de buscar empatia com outra pessoa, para que se comunique com menos resistência.

 

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