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Mostrando postagens de abril, 2019

Sem ela

Nos primeiros noticiários do dia, começam os relatos de feminicídio ou agressão grave à companheira. Curioso é que quando explicam, batem na mesma tecla do “não poderia viver sem ela”. Quando o próprio criminoso tem oportunidade de falar, quando é o advogado falando pelo cliente e até profissionais de áreas que lidam com as emoções humanas usam esta frase. Vale reflexão. Não estariam usando o argumento errado? O não poder viver em determinada situação poderia ser explicação para suicídio e não para assassinato. Talvez, no caso, a frase correta seria “não suportar vê-la viver sem ele”. Quem mata a companheira, desperdiça qualquer chance, por mais infinitesimal que seja, de tê-la de volta. Vai viver sem mesmo. O resto da vida. Pior, vai deixar filhos sem mãe e sem pai também, quando o próprio vai preso.

Primeiro vôo

O primeiro vôo da minha mãe foi aos quatro anos, em 1930 e ela lembrou dele até o fim da vida. Quando a Varig foi criada, no RS, fazia vôos ligando as cidades do interior. Os campos de aviação, assim chamavam os aeroportos, eram de terra batida. Nas planícies dos pampas, era moleza! Naquela época quase não havia estradas e as poucas não eram asfaltadas. Lançaram um voo para a cidade dela, Quaraí, na fronteira com o Uruguai, atendendo também a cidade de Artigas, além da fronteira. Convidavam dois casais de cada lugar para experimentarem um vôo. Nosso avô era comerciante próspero, além de loja, fazia provimentos para a construção da estrada de ferro. Foi convidado, como formador de opinião e cada casal podia levar uma criança. Logo depois de levantarem vôo já estavam sobrevoando a fazenda São Luís, do avô dela, no interior do município, que levavam quase um dia de viagem para chegar. O primeiro vôo, a gente nunca esquece.

Falsificação

Estão mostrando agora, no jornal da TV, apreensão de produtos falsificados, de marcas conceituadas. Ao que dizem, por denúncia dos detentores das marcas. Engraçado, aparentemente estes não são os mais prejudicados. Quem é naturalmente rico, quem enriqueceu com crimes do colarinho branco ou é rico por pertencer ao crime organizado, compra produto legítimo nas seletas lojas das marcas, pagando fortunas. O real prejudicado é quem vende produto comum, de qualidade, porém sem ter uma grife. Acaba perdendo para o produto falsificado. Uma boa bolsa de couro, de mil reais, pode perder para uma Hermès de mil e quinhentos, vendida como estando em oferta especial.

Herzog

Palavra de um contra palavra de outro. Acreditar em quem? Herzog, um comunista do leste europeu que veio se meter em política em nosso país, merecia ter sido devolvido em pedaços. Querendo aplicar aqui modelo de sociedade fajuta, fadada ao fracasso! Todos acham que sabem a versão oficial. A versão oficial não é a de direito. Dos órgãos públicos encarregados de sua prisão e custódia. É a versão da imprensa, das universidades e dos companheiros, que não estiveram presentes ao ato. De que ele teria sido assassinado em sessão de tortura. Herzog era para ter sido preso na véspera, em casa. Com o testemunho da esposa, negociou e se entregou pessoalmente no dia seguinte. Se entrou andando por conta própria no Doi-Codi, podendo haver várias testemunhas disso, até gente com QI menor que 50 sabe que ele teria que sair andando. Ser assegurado que várias pessoas não vinculadas, ao órgão de informação, tivessem testemunhado a sua saída. Até bate pau de traficante sabe que vitima, que chega a

Era da criminalidade

Temos que diminuir a população, o mundo já não suporta a atual. O meio ambiente, a economia e o equilíbrio emocional das pessoas já chegaram ao limite. O momento Malthusiano chegou. Ou melhor, já ultrapassou há bastante tempo. Estamos vendo aumento, descontrolado, do mundo do crime. Isso pode ser indicativo de que a humanidade extrapolou o limite numérico. A capacidade industrial, comercial, de serviços e mesmo a criativa, existente hoje, já atenderia, várias vezes, a demanda mundial. Não tem como haver atividade produtiva para a população que está se expandindo, fora a criminalidade. A demografia, no passado, ficava por conta da natureza. Sobreviviam os mais fortes e quando o meio ambiente estava favorável. Os recursos de saúde e alimentação fizeram sobreviver mais gente, que o mundo pode comportar. Interferimos na ação da natureza. Não pode haver sobreposição. Ou deixamos a natureza agir, ou a ciência. As duas juntas não dá. Não havendo controle sério, o mundo passará por uma

Assassinatos

Segundo o noticiário, caiu em 25% o número de assassinatos este início de ano, no Brasil,  em relação a igual período do ano passado. Quem sabe já seja decorrente da anunciada flexibilização de posse de arma, por parte da população ordeira? Essa possibilidade pode ter influenciado os bandidos a atirarem menos, com medo de um possível revide.

Policial

O policial atira, porque exerce funções que envolvem risco de ser atingido por tiros e tem que viver em estado de alerta. Também, porque é morto em situações pacíficas, apenas por saberem da sua profissão. O bandido não teme o policial, porque sabe que este será duramente criticado, ou punido, se atirar. Por este motivo, atira ele próprio, sem pensar duas vezes. Sabe que, se preso, logo estará de volta às ruas. A pena é curta e cheia de direitos. Deveria ser criado agravante ao crime qualificado de quem matasse policial em serviço ou fora de serviço, por conhecer esta sua condição. Condenação, compulsória, à pena máxima de 30 anos, sem saídas, e condicional apenas depois de cumpridos quinze anos, com bom comportamento. Antes de penalizar o policial, deve-se penalizar o bandido. Com o tempo, o bandido passaria a ter medo do policial e este teria menos necessidade de fazer uso da arma, para exercer suas funções.

Reforma Agrária

Ao que consta a elite brasileira no final do século XIX era morena, com mestiçagem e olhos predominantemente castanhos. Os olhos claros dos imigrantes, recém chegados, pouco se viam de tão apertados por causa do sol escaldante, que lhes queimava as pupilas, enrugava e manchava a pele. Quando o Imperador atraiu migrantes europeus, para colonizar o país, repartiu terras em colônias, que foram vendidas aos recém chegados, com pagamento em cinco anos. Isso foi importante. Vender as colônias e não assentar de graça. Só veio para cá, quem estava realmente disposto a trabalhar a terra. Tudo isso se encontra em diversos livros de memórias. Eram famílias com prática em trabalhos agrícolas e foram os grandes responsáveis pelo crescimento das regiões onde se instalaram. Ao chegar, eram discriminados, porém venceram. Hoje são a elite. Foi a reforma agrária que deu certo.

Era da Negação

Negam a existência de sexos, há apenas uma construção social chamada gênero, negam a feminilidade e a virilidade, negam a família, em favor do Estado, negam o pátrio poder, sobrando apenas o pátrio dever. Negam a existência de Deus, sem apresentar alternativa que defina com clareza o início de tudo. Fazem exposição glorificando o ânus, omitindo que o mesmo é fonte de impurezas e doenças, negando o que pregam as normas de saúde. Como ensinar a uma criança, que mão que passa ali tem que ser bem lavada ao tocar um alimento? Negam o corpo saudável. Quem passa de duzentos quilos tem que se sentir belo e formoso, assim como é. A televisão tem que colocá-lo como coadjuvante em programas, onde sua condição só é abordada, para mostrar que há preconceito, nunca que a pessoa deveria buscar tratamento. Quem usa uma poltrona e meia no avião deveria ter o bom senso de comunicar com antecedência à companhia, para disponibilizar assento adequado e não constranger, espremer e negar o direito, do

Buscadores

Cansou de dar informação de graça? Cobre por ela. Há alguns anos, se queríamos ver o tráfego de determinada avenida do Rio de Janeiro, por exemplo, entrávamos num buscador, como o Google, com os termos Rio avenida tal, bairro tal, trafego online. Aparecia, como primeira ou segunda opção, página mostrando vídeo de câmara instalada na dita avenida, com o tráfego em tempo real e pronto! Agora aparecem links patrocinados, que apenas em algum aspecto, em geral pouco importante, se assemelham com a busca feita; depois um monte de páginas onde citam, levemente, a possibilidade de câmeras ou tráfego, no meio de muita propaganda de todo e quaisquer produtos aparentemente enquadrados no perfil do interessado. E algum vídeo de dois ou três anos atrás. Chegou a hora de alguém criativo fazer um buscador, onde o usuário use sua própria lógica de pesquisa e oferecer assinatura, ou cobrança por busca eventual.

Velez

A imprensa polemizou, maliciosamente, declarações do ex_ ministro da Educação, Velez. A questão Revolução e não golpe em 64 está de acordo com o que pensa a maioria dos brasileiros. Elegendo Bolsonaro, estão validando a forma que ele considera os eventos ocorridos no Brasil, naquela época, onde as Forças Armadas atenderam o clamor das famílias brasileiras. Já tinham polemizado quando disse que universidade deveria ser para elite. Intelectual e não social ou econômica. No mundo inteiro é assim. Ninguém quer o trabalho de profissional que entra sem base na faculdade e acaba mal formado. Quem define o país é o seu povo e não a intelectualidade acadêmica.  

Nazismo

Há grande tendência de empurrar o nazismo para a direita havendo, no momento, intensa contestação a pronunciamento do presidente Bolsonaro, sobre este ser um modelo de esquerda. Alegam, repetindo discurso batido, que é por ser fascista e racista, como se esses dois adjetivos, que citam sempre em conjunto, fossem características da direita. Racismo existe tanto na direita como na esquerda. Na antiga União Soviética, que foi, por décadas símbolo máximo do socialismo, nunca se viu minoria étnica em postos de comando, cuja imagem extravasassem as suas fronteiras. Os Estados Unidos, país reconhecidamente racista, nada tem de fascista. Uma das maiores características do fascismo é intervenção governamental em tudo, o que jamais ocorreu ali. O nazismo se aproxima da esquerda pelo comando estatal em todos os setores, especialmente da economia, simbolicamente em nome da totalidade da população. A direita é, por natureza, individualista e prega a liberdade empreendedor a.

31 de março

Não era a elite, como hoje tentam mostrar, que desejava a intervenção militar, para garantir o estado de direito. Era, predominantemente, a classe média que se via nas Marchas da Família. A esmagadora maioria dos participantes era gente bem simples. Pessoas humildes, mas com noção do que estava ocorrendo no país e imune aos discursos populistas e comunistas do presidente da época. A mídia formal e o meio universitário tentam ligar o regime militar exclusivamente à tortura. Como se em toda a História, no Brasil, não tivesse havido e em doses muito maiores. Ou ela só é importante quando a suposta vítima é artista e estudante universitário? E os pobres coitados que são torturados, para entregarem a quadrilha? E os mortos e torturados por traficantes, por não terem como pagar dívida de drogas, não contam? Celso Daniel e Toninho do PT, também não? Certamente não era orientação do comando do Regime Militar. Pode ter ocorrido como excesso, por encarregados de obter informações. Sempre e