E o início do golpe?
Para
haver uma tentativa de assalto tem que ter havido um inicio de assalto.
O bandido render uma pessoa, ou mais pessoas. Pode haver reação com
êxito, por parte da vítima, ou a policia chegado e o assalto fracassar.
Isso se chama “tentativa de assalto”. Se ele tivesse chegado a comprar
uma arma ilegal, sem tentar usar, poderia ser preso por posse de arma
ilegal, não tentativa de assalto.
Para haver uma tentativa de golpe de Estado tem que ter havido um inicio de golpe de Estado.
A providencia número um seria tentar tirar a autoridade máxima do poder. Pode ocorrer de os golpistas renderem essa autoridade, mas forças leais impedirem o prosseguimento. Vira “tentativa de golpe” e em nome disso seriam presos e julgados.
No período republicano o Brasil teve três golpes de Estado. Em todos os três, como, aliás, em todo o mundo, o início foi tirar do poder o mandante máximo do governo. Na revolução de 30, que deu acesso ao poder, por parte de Getúlio Vargas, foram ao palácio e avisaram o presidente Washington Luis de que ele estava preso e deposto, na de 64, os militares foram atrás de João Goulart, que fugiu para o Uruguai, declararam vago o posto de presidente e convocaram eleições pelo Congresso, onde escolheram o Marechal Castelo Branco. No golpe que originou a República, tropas se reuniram no campo de Santana, Rio de Janeiro e sob comando do Marechal Deodoro, exigiram a demissão e prenderam o chefe do Gabinete de Ministros e expulsaram do país a Família Real. Nada de depredação de prédios, ou bens e documentos históricos. Os três golpes foram em cima dos mandantes máximos, dos governos.
Já o pseudogolpe em 2023 foi criado na cabeça de ministro do STF. Perdedores, mesmo em eleição para síndico, muitas vezes protestam e tentam invalidar. Principalmente eleição tão controversa, como a de 2022. Conversas entre opositores, incluindo militares, podem ter ocorrido. Mas, pelo que se notou, naqueles dias, não houve início de golpe, nada de prenderem autoridades, talvez porque valores mudaram e os comandantes militares não eram patriotas e sim interessados nas benesses de que desfrutavam.
Os governistas montaram um quebra-quebra totalmente supérfluo, um dia a História reconhecerá esse fato. Quebra-quebra é para protesto, não para golpe de Estado, aliás, o ocupante da presidência nem estava ali e era sabido de todos. Apenas fizeram danificar patrimônio público e prenderam inocentes, à toa.
Faltou a característica fundamental para ter sido “tentativa de golpe”, o inicio do golpe.
Para haver uma tentativa de golpe de Estado tem que ter havido um inicio de golpe de Estado.
A providencia número um seria tentar tirar a autoridade máxima do poder. Pode ocorrer de os golpistas renderem essa autoridade, mas forças leais impedirem o prosseguimento. Vira “tentativa de golpe” e em nome disso seriam presos e julgados.
No período republicano o Brasil teve três golpes de Estado. Em todos os três, como, aliás, em todo o mundo, o início foi tirar do poder o mandante máximo do governo. Na revolução de 30, que deu acesso ao poder, por parte de Getúlio Vargas, foram ao palácio e avisaram o presidente Washington Luis de que ele estava preso e deposto, na de 64, os militares foram atrás de João Goulart, que fugiu para o Uruguai, declararam vago o posto de presidente e convocaram eleições pelo Congresso, onde escolheram o Marechal Castelo Branco. No golpe que originou a República, tropas se reuniram no campo de Santana, Rio de Janeiro e sob comando do Marechal Deodoro, exigiram a demissão e prenderam o chefe do Gabinete de Ministros e expulsaram do país a Família Real. Nada de depredação de prédios, ou bens e documentos históricos. Os três golpes foram em cima dos mandantes máximos, dos governos.
Já o pseudogolpe em 2023 foi criado na cabeça de ministro do STF. Perdedores, mesmo em eleição para síndico, muitas vezes protestam e tentam invalidar. Principalmente eleição tão controversa, como a de 2022. Conversas entre opositores, incluindo militares, podem ter ocorrido. Mas, pelo que se notou, naqueles dias, não houve início de golpe, nada de prenderem autoridades, talvez porque valores mudaram e os comandantes militares não eram patriotas e sim interessados nas benesses de que desfrutavam.
Os governistas montaram um quebra-quebra totalmente supérfluo, um dia a História reconhecerá esse fato. Quebra-quebra é para protesto, não para golpe de Estado, aliás, o ocupante da presidência nem estava ali e era sabido de todos. Apenas fizeram danificar patrimônio público e prenderam inocentes, à toa.
Faltou a característica fundamental para ter sido “tentativa de golpe”, o inicio do golpe.
https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/deposicao-do-presidente-washington-luis/
https://www.correiodafronteira.com.br/proclamacao-da-republica-2/
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