Rouba e não faz
Imaginava que com gravações facilitadas, no início dos anos dois mil, que culminaram nas da operação Lava a Jato, o “rouba, mas faz” iria ser afastado do Brasil, junto com o “rouba e não faz”, mais ao estilo esquerdista. Pequenos gravadores, sensíveis, que cabiam em um bolso e depois os smartphones deveriam ser o terror, dos corruptos.
Não apenas gravações autorizadas pela justiça. Uma gravação qualquer, de empresário sendo extorquido. Pelo que se sabe, autorização judicial é necessária, para gravar terceiros. Uma pessoa pode gravar conversa envolvendo a si própria, especialmente onde esteja sendo vitima, de alguma forma de ameaça.
Funcionários e políticos não teriam mais coragem de pedir propina. Não teriam como fazer. Pelo telefone, nem pensar, no banco do carro, na cadeira do bar, caminhando pela calçada, a mesma coisa. O interlocutor poderia ter um mini gravador, supereficiente.
Mandar um cúmplice, muito arriscado, ficaria na mão deste. O sujeito poderia acertar uma delação premiada e sempre haveria a comprovação de gastos, do titular, compatíveis com a importância envolvida.
Só não contávamos com cumplicidade do Supremo. Este, não está nem aí, mesmo! Não se peja em libertar preso com toneladas de comprovações. Acabou indo tudo por água abaixo. Pior, os jovens estão sendo criados neste clima.
Rezemos para o “Rouba e não faz” não ser prorrogado, até o ano 3000.
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