Minoria

O Brasil tem uma minoria desprezada, o empreendedor. Não a sucursal de empresa estrangeira ou o espertalhão que vive de benesses governamentais. O empreendedor mesmo, aquele que tem um comércio, uma franquia, uma fábrica, o que tem uma idéia e produz.
É minoria mesmo, porque não há ânimo. O Estado faz bullying com o empreendedor. As leis são escorchantes. Nosso país busca igualar direitos de minorias ao primeiro mundo, esquecendo da minoria produtora, que deveria ser atendida em caráter ultra-pioritario, para aí sim, gerar recursos para atender, de forma adequada a todos. Tem que ser feito o que é orientado em despressurização de avião. Colocar primeiro a máscara em si e depois no incapaz, a seus cuidados. Se inverter a prioridade, acabarão os dois desassistidos.
Para começar, jogar as leis trabalhistas no lixo. Acabar com penduricalhos, que pouco rendem ao empregado e muito às causas trabalhistas. Nada de dezenas de acordos de categorias, nada para complicar a vida do empreendedor. Pagar salário, previdência, férias, licença por motivo de saúde e pronto. Considerar que o empregado que permaneceu no emprego, aceitou as condições. A maioria não está no meio da selva, sendo explorado, sem possibilidade de retorno à civilização. Não gosta do emprego? Na primeira oportunidade chispa. Ah, mas o empregado ficaria desprotegido! São todos desprotegidos, o patrão também.
As pessoas tem que perder o medo de empreender. Desonerando o empreendedor, não apenas de taxas mas, principalmente, de burocracia, o empreendedorismo crescerá, gerará mais impostos e aí sim, o Estado poderá atender bem todas as minorias. 

 

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