Cidadãos

As leis trabalhistas criam dois tipos de cidadão: Um infantilizado, precisando de tutela, o empregado, protegido pelas leis. Este não precisa cuidar do próprio futuro, um patrão que o faça por ele. Pode ser empregado de salário majestoso, mas alguém será responsável, por sua segurança financeira e seus direitos.
Outro, o cidadão adulto. Cria o próprio negócio, cria o próprio emprego e o de terceiros. Tem que conseguir financiamentos, pagar juros, passar noites em claro, ficar atento à fiscalização e auditorias de prefeituras, dos órgãos de receita e de ministérios.
Tem que estar atento a ações judiciais, mesmo descabidas, ficar de olho na concorrência e nas tendências de mercado. Mesmo sendo um armarinho, um petshop, uma oficina, ou até um camelô.
Tem que estar preocupado com as mercadorias, com a segurança, que o Estado não fornece, com as perdas, tudo sobre os seus ombros. Responde por erros e inconveniências, de seus empregados. É, realmente, uma grande desigualdade.
Se se pretende todos iguais, deve-se por fim a leis trabalhistas e passar a valer acordo entre patrão e empregado. Implantar a cultura, do trabalhador recolher a própria previdência. Se não recolher e mostrar ao patrão, seria justa causa para demissão.
Certamente mais empregos surgiriam.

 

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