Alagamentos
Alagamentos em cidades são problemas crônicos. No mundo inteiro. Hamburgo na Alemanha, primeiríssimo mundo, com obras bem implantadas, sofre grandes alagamentos.. Lembram de Nova Orleans e o Katrina? Em Wuhan, China, cidade famosa pelo coronavirus e pelas inundações, irão até experimentar o conceito, novo, de cidade esponja, que seria manter a água da chuva onde ela cai, absorvida pelo solo e pela vegetação. Mas leva tempo e muitos recursos, para ser aplicado, isso se adequado à situação em estudo.
Com o atual alagamento e desmoronamentos generalizados, ocorridos em Belo Horizonte, Cachoeiro do Itapemirim , além de muitas outras cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, vem à tona a questão da intensa ocupação humana das várzeas dos rios.
Fica uma pergunta, morar onde? O mundo não suporta os 7,7 bilhões de habitantes e o Brasil não suporta os de 210 milhões. E até onde vai a várzea ? O estado de Minas, inteiro, é formado por encostas, grande parte deslizante. Sai da várzea e vai morar a jusante de uma barragem de rejeitos. Não há tanta terra disponível. Não se pode desmatar mais.
A drenagem urbana no Brasil é atualmente projetada para tempo de recorrência de vinte anos, isto é, para chuva que seria superada, em média, uma vez a cada vinte anos. Antes era dez. Esta de Belo Horizonte nunca houve igual, desde que fazem observações regulares há 110 anos. Se fosse calculada para recorrência de 100 anos, a cidade teria alagado também.
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A drenagem urbana no Brasil é atualmente projetada para tempo de recorrência de vinte anos, isto é, para chuva que seria superada, em média, uma vez a cada vinte anos. Antes era dez. Esta de Belo Horizonte nunca houve igual, desde que fazem observações regulares há 110 anos. Se fosse calculada para recorrência de 100 anos, a cidade teria alagado também.
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