Urnas auditáveis
Por que a pirraça dos tribunais deixou de fazer urnas auditáveis, pleiteadas intensamente por candidato, então majoritário nas pesquisas, além de grande parte da população brasileira, que tinha desconfiança do sistema, nas eleições de 2022? Desconfiança que qualquer mortal pode ter, em relação àquilo que pode eventualmente prejudicá-lo. Queremos comprovante até de aposta mínima, feita em uma lotérica.
A própria lei iria estabelecer o percentual de urnas, que o candidato descontente poderia indicar, para contagem manual. Havendo alguma diferença essa poderia ser insignificante, sem condições de provocar qualquer abalo. O descontente, no caso, calaria o vozeirão, poria o rabo entre as pernas, assinaria o reconhecimento e ficaria calado para o resto da vida, remoendo o fiasco.
Poderia acontecer de haver naquelas urnas diferença significativa, em relação à apuração eletrônica. Neste caso a totalidade das urnas, em todo o país seria submetida à apuração manual, com obvia fiscalização intensa, até da imprensa internacional.
Grande chance também de dar em nada. Provavelmente seria falha localizada, atingindo as urnas escolhidas e também algumas poucas outras, sem diferença no resultado do pleito. Fiasco um pouco menor para o perdedor, gasto maior de dinheiro público, com a apuração manual, mas a eleição seria reconhecida e passaria para o esquecimento.
O importante é que não teríamos todo esse transtorno, que acabou criando um verdadeiro abalo sísmico no Brasil. Pessoas presas, sem processo legal, políticos perdendo cargos, legalmente obtidos, empresários e agricultores sem poder vender. O país gastando tempo, que era para lidar com os problemas reais que tem.
O custo de urnas que imprimissem o voto, depositando em compartimento interno, seria uma pequena fração da despesa que o Brasil está tendo e vai ter, apenas para compensar produtores das perdas comerciais, risco a empregos, além de bancos também correndo enorme risco.
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