Pobres Estados
Não há como justificar as eleições para governos estaduais coincidirem com a federal e haver uma eleição separada, apenas para os municípios. Tudo tem que ser mobilizado, da mesma forma, recrutamento seleção e instrução do pessoal para compor as seções, reserva dos espaços. Tudo apenas para escolha de um prefeito e um vereador, enquanto os cargos estaduais ficam perdidos, no meio de discussões ideológicas, que no Brasil acaba sendo de interesse prioritariamente federal.
Certamente os cargos municipais são importantes, é a base de tudo, mas não podemos deixar de levar em conta que o estado, é a força e apoio regional. Muitas cidades nem renda própria têm, vivem de verbas recebidas. Têm menos expressão do que um condomínio. O calendário eleitoral deveria ser mudado, fazem emendas constitucionais, por muito menos.
Uma eleição deveria ser para governador, prefeito, deputados estaduais e vereadores. Quatro cargos e a próxima para presidente, senador e deputado federal. Três cargos. Atualmente uma eleição movimenta tudo, para apenas dois cargos e outra para cinco.
Para mudar o emparelhamento poderiam ser prorrogados os cargos de governador e deputado estadual, daqueles que tiverem ficha limpa e se parlamentar, tenha apresentado um mínimo de projetos e conseguido beneficios para sua base eleitoral, do contrario, substituído pelo suplente.
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