Racismo estrutural

Consta que cozinheira foi vítima de racismo estrutural, no programa de televisão É de Casa.* A apresentadora, em determinada hora, sugeriu que ela distribuísse cocadas, que fez, para as pessoas presentes. O curioso é que, nem a própria doceira, considerou assim.
Esses programas vivem de assuntos leves, do dia a dia, no caso a apresentadora levou uma vendedora de cocadas, que conheceu, no salão. Acredito que se a cidadã das cocadas fosse branca, teria sido tratada da mesma forma. Eu própria sou uma pessoa mestiça, como a maior parte dos brasileiros, já tive empregada branca pura, descendente de imigrantes italianos e era tratada, por mim, cortesmente, porém como pessoa subalterna, como outras empregadas, pessoas simples cuja condição social era definida pela postura e não pela cor.
Se a apresentadora tivesse pego o prato de cocadas e ela própria distribuísse, seria também acusada de racismo estrutural, apropriação do trabalho da mulher negra. Se deixasse as cocadas para lá, estaria menosprezando o trabalho da mulher negra. 
Ela nem teria tentado desculpar-se, porque seria pior. Assumiu mansamente a culpa, certamente para não perder o emprego, em emissora submissa a clamores esquerdistas.
Racismo existe e é coisa séria. Acabam minimizando e até ridicularizando, estendendo o conceito a todo e qualquer situação, que envolva um negro.
Podem criar um racismo defensivo. A pessoa tendo poder de escolha, vai se afastar do negro, ou daquele que se identifica como negro, para não se envolver em polêmicas. Quer fazer um programa, envolvendo pessoa do povo? Tem muitos branquelos, de aparência simples, que podem ser escalados, sem risco de conflito.

 
 
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Comentários

  1. Se uma pessoa quer verificar se ela própria é racista, pode fazer a si própria uma pergunta: Trataria uma pessoa branca, como estou tratando esta pessoa negra? Trataria um médico branco , como estou tratando este médico negro? Trataria um garçom branco, como estou tratando este garçom negro?

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