Inteligência artificial e mecânica

Há muito tempo o ser humano começou a se substituir, mecanicamente, quando criou a primeira roda. Imaginem um mundo sem uso algum da mecânica. Ausência mesmo. Nem roda, nem tábua, para dois dividirem o peso de uma carga, nem machado. Tudo quebrado com as mãos, a caça, dilacerando com unhas e dentes. Abrigo em caverna, encontrada pronta. Fácil imaginar, basta olhar um animal comum, não humano.
Sabe-se lá quanto tempo viveram assim, até inventarem a tábua, para dois carregarem, ou a roda e facilitarem o deslocamento da carga. Facas, martelos, facões, foices, serrotes, catapulta. Foi indo, indo, indo e passamos por Grécia antiga, que tinha arte e filósofos maravilhosos, mas parece que não tinha elevador, eram os ombros dos escravos, mesmo.
Durante muito tempo, a criatividade deve ter tomado um rumo artístico, ou de pesquisa do universo. Via-se que estavam mais interessados em Deus, do que no ser humano.
Impulso grande, foi a partir da Idade Moderna, com as navegações, conquistas de novos espaços, até aprendendo com outros povos. A evolução deslanchou e chegou ao ponto em que as maquinas superaram e muito os seres humanos. Muito antes da inteligência artificial, os liquidificadores já tinham superado o ser humano. Trouxe desemprego. Antes, as cozinhas ricas deveriam ter numero maior de criados, um apenas para fazer caldo espesso bem homogêneo, este derrubado pelo liquidificador.
Agora vivemos o outro lado da curva. As maquinas chegaram, talvez, próximo do limite do aprimoramento e mais ainda, surgiu a inteligência artificial, a sociedade e a economia sempre se modernizando.
Onde isso irá parar? Os empregos acabando em todo o mundo, a quem vão vender? Novos negócios podem surgir, mas há limites para o consumo. O dia continua tendo 24 horas, a expectativa de vida tem aumento, apenas em fração e a população do planeta não pode aumentar, indefinidamente.
Muitas empresas quebrarão e serão compradas por outras, que ficarão cada vez mais gigantes e com menos trabalhadores.
O limite dessa situação seria um único empresário ser dono de um botão, que aciona outros botões, que acionam toda a economia do mundo. Ele seria rico? Talvez não. Sem mudar o modelo econômico, com todos desempregados, a quem ele iria vender?

 

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