Machismo
Mesmo em 2021, ainda vigora muito da mentalidade das nossas antepassadas, arranjar alguém que lhe proporcione um padrão de vida, dentro das suas aspirações. Para isso muitas simulam adequar-se ao modo de ser, do namorado.
As bisavós faziam assim. Encontravam um homem, que satisfizesse suas pretensões e ali se adaptavam, formavam uma família. A questão é que hoje só querem a primeira parte da equação: Encontrar o parceiro satisfatório. Depois do sinal de igual, acaba tudo.
Deveria buscar alguém, com quem tenha real afinidade. Se gosta de aparecer, de ser sensual, de provocar, mostre esse lado. Existe homem que gosta de brigar pela mulher, “que acha que é propriedade dele e que todo mundo quer ter". Mas existe também o pacato, que só quer sossego, uma casa harmoniosa e não bater em ninguém. Se pretende dedicar-se inteiramente à profissão, deve também deixar isso claro
Sentindo-se enganado, o companheiro volta-se contra quem o enganou. Para ele a separação não resolve. A mulher que se tornou tão independente, tão cheia de vontades próprias, não consegue se manter sozinha, menos ainda o filho, que tiveram. O filho ficará com ela, mesmo que o juiz use o eufemismo, da guarda compartilhada.
De repente ele descobre que trabalha e não tem casa, não tem parceira, nem filho, só as despesas. Deve ser complicado, lidar com isso.
Quando um ocupante de cargo público, professor, ou consultor diz essa verdade, é um Deus nos acuda. Expulso do emprego, ou do órgão de classe. Está culpando a vitima! Acontece que a vitima, muitas vezes é culpada sim e enquanto isso não for reconhecido, não adianta fazer palestras de combate ao machismo.
Quem usa o navegador Safari, se quiser honrar o blog com um comentário, tem que ir em Configurações, Safári, Privacidade e desmarcar a preferência Bloquear Compartilhamento de Informações de Navegação entre Sites (Prevent Cross Site Tracking). Com outros navegadores é Configurações, Privacidade e desmarcar o que estiver impedindo compartilhamento.
Comentários
Postar um comentário