Câncer da alma
Dói, desgasta, machuca, deprime. Consome a vida da pessoa aos poucos. Deixa-a incapaz para qualquer coisa. Recuperação difícil. Quimioterapia mais difícil ainda. Efeitos colaterais monstruosos.
Acaba com a família, isola do mundo, a morte ronda. É um dia depois do outro. Hoje está bem, começa o sorriso, que murcha amanhã.
Os que estão em volta, sempre se sentindo culpados, se estão agindo da forma certa.
Aquele medicamento, que está desgastando tanto é mesmo necessário? Ficar com esse médico, ou trocar?
A vida do depressivo vai se esgotando, junto às dos que lhe são caros, que tentam fazer alguma coisa por si próprios, porque sentem que sua missão no mundo, ainda não acabou. Poderia pedir a Deus, por ele, sim, sempre. Mas e quando o angustiado não é crente? E quando ainda não sentiu Sua força?
A mãe, ou o pai de um depressivo sofre muito, pode até equivaler ao sofrimento dos pais de um filho com câncer. Que quando tem uma melhora, teme pela recaída.
Uma coisa é certa. A vida já teve muito avanço tecnológico. Precisa avançar mais na área das questões da alma.
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