Cidadão

As discussões didáticas abusam das palavras cidadão e cidadania. Não se educa para aprender. É para obter cidadania. Pode não saber ler, não saber somar, capitais dos Estados, nem pensar, mas tem que saber dizer, de cor e salteado, que se estuda para ser cidadão. Porque cidadão é aquele que estudou para ser cidadão e discutiu as razões da cidadania.
O objetivo do seu estudo não foi outro. Didaticamente foi definido que iria estudar para obter cidadania. Poderia continuar analfabeto, tropeçar nas sílabas, mas seria cidadão. Da Historia conheceria os movimentos focados em discussão, do que seria cidadania. Da Geografia teria discutido a distribuição espacial dos cidadãos. Filosofia e Sociologia, então, nem se fala, aprenderiam a discutir como ser, ou não ser, cidadão, em sentido direto ou inverso, perdendo-se nos meandros. Alias, que importância teria o sentido, não fosse a cidadania. Cidadania seria algo assim como o infinito. Inatingível.
Na realidade cidadão é quem lê e entende, mesmo, o que leu. Sabe ler, interpretar, contar com as próprias palavras, pode dizer se concorda ou não. E sabe Matemática para calcular o valor dos dias trabalhados.

 

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