Palavrões, etc.
Todos os dias recebemos, por grupos de WhatsApp, reclamações sobre professores de crianças e adolescentes querendo impingir aos alunos textos chulos, contendo palavrões, muitos de natureza sexual, inclusive legitimando prostituição.
Por que, tradicionalmente, buscou-se manter as crianças longe dessas áreas? Mantê-las inocentes mesmo, ignorando esses temas e caso conhecessem, considerá-los do lado do mal. Coisa que pode ser ouvida de um marginal desbocado, não da professora que deve ser respeitada?
Porque o mundo é cheio de gente do mal e a criança ainda não está preparada para sexo e o adolescente ainda não está suficientemente preparado, para fazer boas escolhas.
Se passa a considerar tudo natural, falado corriqueiramente pela professora, da mesma forma que fala em divisão geográfica, higiene, ou alimentação, a criança não terá feedback para rejeitar contato de pedófilos. Não saberá reconhecê-los como gente do mal. Achará que referencia explicita às suas partes íntimas é coisa normal, ao ponto de se alguém quiser tocá-la ali poderá pensar que não há mal algum.
O adolescente, também poderá entender que coisas do sexo, com conotação depravada, são naturais e que para ele se desenvolver tem que estar versado no assunto.
Existem palavras boas e palavras más. Palavras boas são as que despertam o melhor do ser humano e as más o lado mau, a humilhação, racismo, o desrespeito. Se uma palavra é considerada palavrão, por que ser usada exatamente pelo professor, pessoa que está ali para despertar sentimentos positivos, nas crianças e jovens?
Palavrões podem ser estudados. Suas origens, significado e porque foi proscrito. Mas, claro, por alunos adultos e com formação intelectual já suficiente, para entender aquilo que estão estudando.
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