Sistemas
Aposentadoria a vista e aquela preocupação: Como preencher o tempo, o que fará ao longo do dia? Não se preocupe. Logo saberá. Tem o sistema.
Sistema, logo no inicio funcionava. Os desenvolvedores tinham que vender o produto, o próprio sistema. Mostrar ao empreendedor a maravilha que era um sistema. Tinha que funcionar, senão, não vendia. Funcionava, fora um caso ou outro de avaliação para menor, quando era instalado um sistema menos abrangente que o necessário. Mas, indiscutivelmente, sistema era coisa boa.
Acontece que surgiu uma nova geração de adultos, criados no império sistema. Acomodaram-se àquilo que o sistema demonstra ser. Não imaginam o mundo sem ele. Devem pensar que era como na pré história, as pessoas andando nas ruas, cruzando com dinossauros. Ih ! exagerei ! Dinossauros e pessoas não coexistiram.
Trocar produto em supermercado, antes do sistema: Uma passadinha rápida, o atendente, retinha o produto a ser trocado, identificava o item, na nota fiscal, grifava e assinava. O caixa descontava aquele valor do montante a pagar. Agora não. Se o produto foi mal enquadrado no sistema, é muito mais de uma hora, para a troca. Além de tudo, o sistema está sempre horrível. Perde-se metade da manhã.
O sistema tem como subprodutos favoritos, os call centers e seus submúltiplos os chats, que são bate papo por escrito. Atendimento sempre por robôs e quando queremos falar com uma pessoa, a espera é desgastante e o atendente adestrado, apenas, para registrar a reclamação. Está longe, às mais das vezes em outro Estado, não conhece a empresa e mal sabe o que já consta no website.
Saudades, muitas saudades do PABX. Éramos atendidos por uma pessoa ligada ao negócio e que dialogava um pouco com o cliente, direcionando para a opção mais próxima, do que era pretendido. Nada desses robôs metidos a galãs, de voz caliente.
As opções não fogem do padrão. Websites que retiram toda forma de contato humano, sempre forçando a baixar aplicativo próprio. Este mundo de sistemas é o reino dos aplicativos de celular. Não querem que a gente guarde apenas uma URL, o endereço eletrônico da página. Querem que ocupemos espaço no celular com aplicativos, que para conseguirmos baixar, temos que concordar com muita coisa, contra nossos interesses.
O dia acaba indo embora em apenas uma ou duas atividades. A manhã inteira, para fazer troca em um supermercado e a tarde inteira para tentar uma religação de energia elétrica.
Sistema, logo no inicio funcionava. Os desenvolvedores tinham que vender o produto, o próprio sistema. Mostrar ao empreendedor a maravilha que era um sistema. Tinha que funcionar, senão, não vendia. Funcionava, fora um caso ou outro de avaliação para menor, quando era instalado um sistema menos abrangente que o necessário. Mas, indiscutivelmente, sistema era coisa boa.
Acontece que surgiu uma nova geração de adultos, criados no império sistema. Acomodaram-se àquilo que o sistema demonstra ser. Não imaginam o mundo sem ele. Devem pensar que era como na pré história, as pessoas andando nas ruas, cruzando com dinossauros. Ih ! exagerei ! Dinossauros e pessoas não coexistiram.
Trocar produto em supermercado, antes do sistema: Uma passadinha rápida, o atendente, retinha o produto a ser trocado, identificava o item, na nota fiscal, grifava e assinava. O caixa descontava aquele valor do montante a pagar. Agora não. Se o produto foi mal enquadrado no sistema, é muito mais de uma hora, para a troca. Além de tudo, o sistema está sempre horrível. Perde-se metade da manhã.
O sistema tem como subprodutos favoritos, os call centers e seus submúltiplos os chats, que são bate papo por escrito. Atendimento sempre por robôs e quando queremos falar com uma pessoa, a espera é desgastante e o atendente adestrado, apenas, para registrar a reclamação. Está longe, às mais das vezes em outro Estado, não conhece a empresa e mal sabe o que já consta no website.
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