Buscas

Antes, quando havia algumas centenas de milhões de páginas na internet, chegando, talvez ao bilhão, mesmo com a produção em português limitada, o Brasil era bem representado. Em geral, os poucos sites eram muito relevantes.
Hoje, no mundo todo, deve haver trilhões e pior, muita quinquilharia. Buscadores capitaneados pelo Google teimam em identificar nossa localização e ali resumem sua busca. Temos a internet inteira a nossos pés, a produção científica e cultural de todo o mundo, a nosso alcance e os buscadores nos fazem pesquisar no próprio bairro, junto com muita coisa ruim, que todo mundo publica, fora o que é falso.
Quanto mais a internet vai crescendo vai produzindo filtros cada vez mais apertados. Você pode escolher o pais onde vai pesquisar. Fora isso, a pesquisa ocorre na nossa cidade, de preferência em nosso bairro.
Bons os tempos em que usávamos uma lógica booleana e nós, com nossa lógica pessoal, buscávamos no mundo inteiro.
Nos anos 1990 buscando como apresentar detalhes de projeto, de coleta de águas pluviais encontrei um trabalho muito bom, da prefeitura de Campina Grande, na Paraíba. Minha lógica pessoal encontrou. Se tivesse ido buscar nos sites de prefeituras não teria achado. Iria procurar as mesmas: Rio, São Paulo, Belo Horizonte, capitais. Cidades do interior, como Campinas ou Santos, que é marítima, como Vitória. Nunca Campina Grande. Na época a maioria das prefeituras só tinham uma página de propaganda, não eram prestadoras de serviços.
Hoje posso encontrar o que busco, até em site da Namíbia, África. Isso se configurar meu computador para buscar, exatamente, na Namíbia. Numa busca aleatória, jamais chego lá.



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Comentários

  1. Ao contrário do que seria desejável, com tantos recursos e tanta tecnologia disponível, em vez de era da informação vivemos na era da manipulação.

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    Respostas
    1. Assunto de um próximo post. A manipulação.

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