Psiquiatria

Hoje estou feliz. Felicidade artificial. Minha filha não suicidou. Além disso, nada mais. Nem uma realização, nem uma conquista. Não sei sequer se zerou o passivo. Está ganhando peso a olhos vistos. Não que considere isso importante. É pela auto estima dela.
Ela não aceita conversar comigo e eu já tenho resistência em conversar com ela. Nunca em toda a vida teve tendência a comer compulsivamente, como está fazendo na atualidade.
Morro de medo dela ficar sem o psiquiatra, que receita os remédios e passe a usar drogas.
Era uma menina inteligente, artista nata, com alguns lapsos de atenção. Seus cadernos eram caprichados, lindos. Guardo como um tesouro. Hoje, para aceitar penso: Pelo menos não suicidou. Pelo menos não é esquizofrênica. Ou uma assassina.
Como a psiquiatria é atrasada, meu Deus! A pessoa é tratada durante anos e continua sem qualidade de vida. Joga a vida fora e a psiquiatria é cúmplice. O que uma mãe pode fazer? Não agüento mais conversar a respeito com terceiros. Todos vêm com sugestões rejeitadas há décadas.
O ser humano consegue mandar uma sonda a Marte, consegue conectar o mundo inteiro em uma única rede, mas não consegue acabar com uma depressão, mesmo com uma tonelada de medicamentos. Será que é proposital? Prender o cliente, em uma armadilha?
O que os pais podem fazer, alem de sentir culpa. Fizeram a coisa certa? Poderiam ter feito diferente? Será que ela tem que tomar mesmo todos esses remédios? Ela não está jogando a vida fora?
Se for depressivo e toma remédios, o paciente teria que ficar sociável e produtivo. Ficar, com ajuda dos medicamentos, como as demais pessoas são naturalmente.

 

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