Trapaça

O presidente do TSE decidiu retomar, nesta terça, o julgamento de duas ações solicitando cassação da chapa de Jair Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão, em 2018, por supostas fake news faverecendo esta chapa.
A eleição ocorreu há pouco tempo, todos ainda têm fresca, na cabeça, a memória da mesma. Na campanha ocorreram fake news, para os dois lados. Ou melhor, para todos os lados, muitos queriam seu candidato disputando o segundo turno. Era a primeira eleição, da História, sob a vigência massiva de usuários de redes sociais, as pessoas estavam gostando de dizer o que queriam.
Deve ter havido aproveitadores, querendo forçar a eleição para o seu preferido, despejando noticias falsas. Isso, também, deve ter ocorrido para todos os lados, tentando levar candidato ao segundo turno. Quando fiz opção pelo candidato Bolsonaro, recebi muitas mensagens falsas contra ele, a maioria ligando-o ao fascismo, dizendo que ele iria mandar matar minorias. Ou que a chapa, com o general Mourão, seria a gestação de um golpe militar. Certamente, grupos esquerdistas por trás.
Ocorre que todos tinham as escolhas, já feitas. Ninguém iria mudar, por causa de fake news. Elas apenas reforçavam as considerações pessoais. O eleitor não mudava o seu voto, apenas buscava forma de retaliar. Era como torcida de futebol. Ninguém deixa de ser Flamengo, ou Vasco porque recebe fake news contra o Flamengo, ou Vasco.

Este julgamento deve, em realidade, ser articulação para invalidar a possibilidade de haver uma indicação com viés à Direita para o Supremo, na aposentadoria compulsória do ministro Celso de Melo.


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